O Sindicato dos Professores do Distrito Federal publicou um informe nesta segunda-feira (16) em que confirma casos de contaminação por covid-19 em pelo menos duas escolas que retomaram as aulas presenciais. Segundo a entidade, no CAIC Santa Paulina, no Paranoá, uma criança da educação infantil foi diagnosticada, e mais duas do Ensino Fundamental têm suspeita de contaminação. A direção da escola suspendeu as aulas presenciais e convocou uma assembleia de pais e responsáveis para definir quais medidas devem ser tomadas.
Em Planaltina, o CAIC Assis Chateaubriand registrou dois casos confirmados, ambos em servidores terceirizados, que já se submeteram a tratamento e estão recuperados, de acordo com o sindicato. Uma professora da educação infantil tem suspeita de contaminação e aguarda para realizar os exames.
Por precaução, a direção definiu por suspender as aulas presenciais na quarta-feira (18) para desinfecção da escola.
Nesta segunda, foram retomadas as aulas presenciais para as séries finais do ensino fundamental. As séries iniciais voltaram na semana passada e o ensino infantil voltou há 15 dias. Em todas as etapas, o funcionamento das escolas tem sido no formato híbrido, com as turmas divididas em dois grupos que se alternam presencialmente. Na próxima semana, está previso o retorno dos alunos do ensino médio A adesão tem sido baixa nessas primeiras semanas e grupos de mãe e pais de estudantes contrários ao retorno presencial estudam a adoção de medidas para desobrigar o retorno às aulas.
"O retorno presencial promove um maior trânsito de pessoas, favorecendo as possibilidades de contágio. Por isso, é necessária a contribuição de todos para reduzir ao máximo os riscos para o conjunto da comunidade. É muito importante que todos e todas que puderem se vacinar o façam, e não deixem de tomar a segunda dose! Além disso, observar cuidadosamente cada medida de proteção, como higienização permanente das mãos e uso de máscaras", orientou o Sinpro, em nota.
O Comitê de Monitoramento de Retorno às Aulas Presenciais, criado pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa, do qual o Sinpro faz parte, tem visitado as escolas para aferir as condições e receber relatos, denúncias e sugestões. Os números disponíveis são (61) 99959-0105 (Sinpro) ou (61) 98450-8155 (CESC), além do e-mail [email protected].
Edição: Flávia Quirino