Quem faz cultura LGBTQI+ no DF? Para responder esse questionamento, o coletivo território cultural Casa Roxa deu início, neste mês de setembro, a um mapeamento de entes e agentes culturais lésbicas, gays, pessoas bissexuais, pessoas trans e travestis inseridas na cadeia produtiva da cultura da cidade.
De acordo com a ativista da Associação Lésbica Feminista Coturno de Vênus, Melissa Navarro, a proposta do levantamento é abordar a realidade e as condições de vida e trabalho de artistas LGBTQI+, “observando a pluralidade e os pontos convergentes para pensar estratégias para que essa população acesse mais direitos dentro das políticas culturais”, destaca.
Para ela, a produção de dados é fundamental para a reivindicação e elaboração de políticas públicas culturais em âmbito distrital. “Será possível, também, oportunizar a formação de redes, pleitear e fortalecer políticas públicas, ter informações para fortalecer identidades coletivas em contraposição às opressões Lgbtifóbicas cotidianas”.
O mapeamento está dividido em oito eixos: autoidentificação, educação, atuação na cadeia produtiva da cultura, trabalho e renda, impactos da pandemia na cultura, acesso a recursos, reconhecimento e valorização, redes e contatos.
Prazo
O formulário, em formato online, está disponível para pessoas maiores de 18 anos. Os interessados poderão acessar o documento até 17 de dezembro de 2021.
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Edição: Flávia Quirino