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Direitos

Movimentos sociais se reúnem em Brasília para debater direito à cidade e à moradia

Nesta terça-feira (5), entidades vão promover protestos contra o desmonte das políticas urbanas.

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Grupo denuncia o desmonte das políticas urbanas - Foto Geirly Silva

Movimentos sociais de diferentes estados do país estão reunidos em Brasília nos dias 4 e 5 de outubro para participarem da Jornada Nacional de Luta por Moradia.

Em plenária, os participantes vão discutir sobre o direito à cidade, políticas contra o despejo, contra a privatização das terras públicas e debater a retomada da participação popular na construção das políticas urbanas.

Na terça-feira (5), o grupo vai promover protestos para denunciar o desmonte das políticas urbanas. Na ocasião, as entidades vão apresentar e protocolar uma sugestão de projeto de lei para moradias populares construídas com autogestão. A concentração da atividade vai acontecer em frente ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Em marcha, os manifestantes vão ao Ministério da Economia e depois até a Caixa Econômica Federal.

O coordenador do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) no Distrito Federal, Tobias Pereira, destaca que as políticas urbanas “foram extintas ou retroagiram significativamente”, tornando o acesso à direitos fundamentais da população menos democrático.

Ele ressalta que, nos últimos dois anos, os movimentos populares estiveram presentes em dezenas de reuniões com agentes do governo para travar um debate sobre políticas urbanas. No entanto, não houve avanços nas discussões. “Nas vias do diálogo não avançou, agora só nos resta a mobilização popular”, destaca.

Articulação Nacional dos Movimentos Populares Urbanos é composta pela Central de Movimentos Populares (CMP), pela Confederação Nacional das Associações  de Moradores (CONAM), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Movimento Nacional pela Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP).

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Edição: Flávia Quirino