A partir desta segunda-feira (22), pessoas com 57 ou mais, que tenham tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 há pelo menos cinco meses, já podem receber a dose de reforço no Distrito Federal. O anúncio foi feito na semana passada pela Secretaria de Saúde.
Profissionais de saúde, de qualquer idade, também podem tomar a dose adicional, desde que respeitado o intervalo de 5 meses. No caso dos imunossuprimidos, a dose de reforço está disponível a partir de 28 dias da segunda dose. Os pontos de vacinação da dose exta podem ser conferidos no quadro abaixo.
Secretaria de Saúde divulga lista de locais de vacinação da dose de reforço contra a covid-19 no DF / Divulgação
Já a ampliação do público para a dose extra só deve ocorrer com a chegada de novas doses.
Dia D decepciona
No último sábado, o GDF realizou o chamado "Dia D da vacinação". Na ocasião, foram instalados 28 pontos em todo o DF, em locais de grande circulação de pessoas. A iniciativa teve o objetivo de levar a vacina até a população maior de 18 anos que ainda não tomou a primeira dose.
Segundo a Secretaria, cerca de 254 mil pessoas acima dos 12 anos de idade ainda não haviam tomado a primeira dose e outras 300 mil que já podem receber a segunda dose ainda não haviam procurado uma unidade de saúde.
Porém, o resultado ficou bem abaixo do esperado. Pelo balanço da pasta, no Dia D, cerca de 11 mil pessoas foram vacinadas. No total, 2.004 pessoas que tomaram a primeira dose, 7.042 receberam a segunda e 2.734 imunizaram-se com a dose de reforço. Os valores representam entre 1% e 2% do público que ainda precisa ser alcançado pelo ciclo vacinal.
O governador Ibaneis Rocha lamentou a baixa adesão ao mutirão. “Para mim, foi uma grande decepção. Temos um grande número de pessoas que não tomaram a segunda dose e deveriam buscar os postos de atendimento. Infelizmente, o número foi abaixo da expectativa, e vamos continuar trabalhando, tentando buscar esse público para vacinar e fechar o ciclo de imunização para que possamos também avançar nas demais medidas de abertura”, comentou durante a abertura de um seminário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda-feira (22).
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Edição: Márcia Silva