A partir de agora, no Distrito Federal, eventos como shows, festivais e competições esportivas só poderão ser acessados por pessoas que comprovarem vacinação completa contra a covid-19. A medida consta em decreto do governador Ibaneis Rocha publicado no Diário Oficial do DF nesta quarta-feira (24).
Até então, eventos como esse poderiam receber pessoas não-vacinadas, desde que apresentassem teste de detecção da covid-19, padrão RT-PCR, com resultado negativo, realizado em até 72 horas antes das atividades.
Agora, no entanto, só o ciclo vacinal completo vai garantir o acesso. O decreto exige que a segunda dose ou dose única (no caso da Janssen) tenha sido aplicada há pelo menos 15 dias.
Pelo decreto, ficam excluídas da apresentação do comprovante de vacinação as pessoas que não podem tomar a vacina em virtude de orientações das autoridades sanitárias, mediante comprovação da impossibilidade.
A verificação da vacinação na entrada caberá aos organizadores dos eventos, que serão fiscalizados pela Secretaria de Proteção de Ordem Urbanística (DF Legal) e pela Vigilância Sanitária.
Apesar da exigência do passaporte da vacina, o governador Ibaneis Rocha flexibilizou outras medidas sanitárias no mesmo decreto.
Entre as mudanças, está a regra que determinava ocupação de no máximo 50% da capacidade em locais como shows, cinemas, teatros, casas de festas, circos, competições esportivas, eventos corporativos, feiras, exposições e festivais.
Agora, esse limite poderá ser maior, e a regra determina apenas que cada estabelecimento respeite o distanciamento de um metro entre os frequentadores.
Outras flexibilizações que já haviam sido autorizadas pelo GDF são o uso facultativo de máscara em locais abertos e o retorno 100% nas escolas públicas.
O uso obrigatório de máscara em ambientes fechados e a disponibilização de álcool gel para higienização das mãos continuam sendo exigidos no DF.
Até agora, o DF já concluiu a vacinação de 74,52% da população acima de 12 anos. Desde o início da pandemia, a capital do país soma 11.004 óbitos e mais de 517,3 mil pessoas infectadas.
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Edição: Flávia Quirino