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Dia Nacional do Samba tem comemoração nas redes e nas ruas

Evento gratuito reúne grandes sambistas da cidade.

Brasil de Fato - Brasília(DF) |
“Para esse dia 2 de dezembro, minha bandeira é pela liberdade do samba, que ainda é perseguido e marginalizado”, aponta Kris Maciel. - Foto: Divulgação

“O Samba é do povo, o samba é da rua”, quem diz é a cantora e compositora Kris Maciel, que nesta quinta-feira (2), no Dia Nacional do Samba, vai se reunir com outros artistas para comemorar a data na 15º edição da Plataforma do Samba. O evento gratuito acontece na Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 16h.

Kris Maciel vai se apresentar junto à grandes sambistas e grupos da cidade, como a cantora Carol Nogueira, Teresa Lopes, Cris Pereira, Rosemaria, o cantor Milsinho, Khalil Santarém e o grupo Amor Maior, 7 na Roda, Samba na Comunidade, Mulheres de Samba, e outros. 

A cantora Leci Brandão e a compositora Tia Dênia serão as homenageadas desta edição.

A sambista destaca que a Rodoviária do Plano Piloto é o lugar ideal para a realização da roda de samba. “É um ponto onde toda a população tem acesso”, diz. Para Maciel, o evento é uma oportunidade para “o povo ter acesso ao cenário cultural. É uma roda que agrega e chega todo mundo. O samba vem do povo e nada mais justo fazer a comemoração do dia com o povo.”

A artista ressalta que a pandemia inviabilizou a realização de eventos como a Plataforma do Samba, é que a retomada das atividades “fortalece o movimento do samba” na cidade.

“Para esse dia 2 de dezembro, minha bandeira é pela liberdade do samba, que ainda é perseguido e marginalizado. É contra o silenciamento dos artistas”, aponta Maciel.

O samba não para

Ainda em comemoração ao Dia do Samba, a quarta edição do Festival Tardezinha do Samba acontece no formato online pelo YouTube e reúne sambistas, intelectuais e artistas de outras vertentes para celebrar a cultura afro-brasileira.

O evento que começa amanhã, tem ainda atrações nos dias 4 e 5 de dezembro. A abertura vai contar com uma roda de conversa sobre “a influência da Matriz Africana na Música Brasileira, com apresentação e mediação da cantora Teresa Lopes.  O tema é inspirado na redação de mestrado do músico e professor de Sociologia João Peçanha (SP).

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Edição: Flávia Quirino