No sábado (4), mulheres de movimentos populares, de centrais sindicais, coletivos feministas e partidos políticos estarão nas ruas para se manifestarem contra as políticas genocidas do governo federal e ecoarem o grito de “Bolsonaro Nunca Mais!”.
Em Brasília, a concentração acontece a partir das 15h, na Praça Marielle Franco, no Setor Comercial Sul, próximo à estação Galeria, do Mêtro.
A manifestação, convocada por dezenas de organizações de mulheres, tem como bandeira o impeachment de Jair Bolsonaro (PL), o combate à fome, à miséria, contra os desmontes que precarizam a vida das brasileiras e a favor da democracia. Além disso, os movimentos convocam a população a lutar também contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e a misóginia.
A representante do Levante Feminista Contra o Feminicídio, Rita Andrade, ressalta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) provocou um imenso desmonte nas políticas públicas que “vinham gerando avanços sociais significativos” para a população brasileria, e que a destruição desses instrumentos impactou fortemente as mulheres.
“A gente vai vendo que as mulheres negras, as mulheres periféricas, indígenas são ainda mais atingidas nesse cenário. Então, o ato do dia 4 é mais uma forma da gente dizer em conjunto que tem que dar um basta para este governo, que não existe a menor possibilidade de seguir com esse governo nefasto, genocida, ecocida. Um governo que vem matando as mulheres, vem matando nossos filhos, a população negra, um governo que não cuida do povo brasileiro”, diz a feminista.
A secretária de Mulheres do Partido dos Trabalhadores do DF, Andreza Xavier, afirma que “as mulheres estão na linha de frente da resistência contra esse governo e toda extrema direita e que somos também as que mais sofrem em contexto de crise”.
“Temos um papel central na luta pública contra todos os retrocessos impostos ao povo desde o golpe contra a presidenta Dilma em 2016. Neste 4 de dezembro, data nacional de mobilização das mulheres contra Bolsonaro, ocuparemos as ruas para entoar mais uma vez que Bolsonaro representa o governo da morte, da misoginia, do racismo, da LBTfobia, das desigualdades, da devastação do meio ambiente, do desemprego, da fome”, frisa a secretária.
Para ambas, nesse momento de crise sanitária, política e econômica, é fundamental que a população se some em mais um grande ato protagonizado pelas mulheres, ocupando as ruas para “exigir o fim do governo Bolsonaro”.
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Edição: Flávia Quirino