A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, nesta quinta-feira (13), que 205.542 pessoas com 12 anos ou mais ainda não iniciaram o ciclo vacinal contra a covid-19. O número é estimado com base na população do DF que está apta a ser imunizada.
Ao todo, são 38.018 adolescentes entre 12 e 17 anos e 167.524 adultos com 18 anos ou mais. Os números foram apresentados durante coletiva de imprensa para atualização de informações sobre a pandemia.
Outras 150 mil pessoas que tomaram a primeira dose ainda não voltaram para receber a segunda dose, mesmo já estando no prazo de recebê-la. Pelo números da Secretaria de Saúde, no entanto, a campanha de vacinação contra a covid-19 conseguiu imunizar completamente 85,5% da população com 12 anos ou mais no DF.
O secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache, voltou a fazer um apelo para que a população se vacine, e alertou que a quase totalidade de pessoas internadas atualmente é de quem não tomou vacina ou não completou o ciclo vacinal.
"É bem verdade que 90% dos nossos internados com covid não estão vacinados ou estão com a cobertura vacinal incompleta. É uma preocupação muito grande que nós temos com a vacinação. A cobertura vacinal é responsabilidade todos nós", disse.
Taxa de transmissão
Nas últimas 24 horas, contadas entre quarta (12) e quinta (13), foram notificados 2.630 novos casos novos de covid-19 e duas mortes. Desde o início da pandemia, 11.125 pessoas foram a óbito e 538.354 foram infectadas pelo coronavírus no Distrito Federal.
A taxa de transmissão do vírus subiu ligeiramente e chegou em 2,12. O número indica que cada 100 infectados contaminam outras 212 pessoas, e significa um crescimento exponencial do contágio. O dado consta no boletim da secretaria divulgado na tarde desta quinta. No dia anterior, o índice era de 2,11.
Para conter a nova onda de infecções, o governo do DF proibiu a realização de shows, festas e eventos com aglomeração na capital do país.
Em coletiva de imprensa, o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, afirmou é esperado um aumento das hospitalizações e no número de óbitos, mas que não será proporcional ao volume de infecções registradas, na maioria casos leves.
"Mesmo tendo grande parte dos casos sendo leves, é esperado um aumento das intenrações e do númeoro de óbitos, principalmente nessa fase de pico. Entretanto, ele não será proporcional, não será o que vivemos na segunda onda, ou na primeira onda", ponderou.
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Edição: Flávia Quirino