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Educação

Socioeducandos ampliam participação em exame nacional para conclusão de estudos

Entre os inscritos, 142 conseguiram a certificação plena no exame, o que representa um alcance de 33% dos jovens

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio. - Foto: Divulgação/Sejus

No Distrito Federal, 429 adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas fizeram o Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (ENCCEJA PPL).

Do total, 202 buscavam a conclusão do ensino fundamental e 227 a conclusão do ensino médio. Entre os inscritos, 142 conseguiram a certificação plena no exame, o que representa um alcance de 33% dos jovens.

O percentual significa um avanço de 24% em comparação a edição anterior, segundo dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) no começo deste ano.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania, o ENCCEJA – PPL possibilita aos estudantes avançar no processo de escolarização, corrigindo a distorção idade/série vivenciada pela maioria do público atendido pela política de socioeducação. As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Encceja regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas.

O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio.

Já o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à Declaração Parcial de Proficiência. Para requerer a certificação, o participante precisa alcançar, no mínimo, 100 pontos nas provas objetivas e 5 pontos na redação.

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Edição: Flávia Quirino