Com a escultura de um bezerro dourado e barras de ouro, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (25) em frente ao Ministério da Educação, em Brasília, DF.
A ação denunciou os casos de corrupção na pasta que favorecia pastores na distribuição de recursos. O caso, que se tornou público nesta semana, evidencia a existência de um gabinete paralelo no MEC formado por amigos do Ministro Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro.
No ato, os militantes pintados de dourado cantaram “O Bolsonaro já me alertou, se for amigo desse pastor, um quilo de pepita, se vende a educação".
O Movimento dos Sem Terra destaca que enquanto diversas políticas públicas são desmontadas, “como é, por exemplo, o caso do PRONERA (Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária), o Ministério se tornou um balcão de negócios voltado a atender os interesses escusos do governo”, é o que evidencia trecho de áudio gravado em que o Ministro afirma que “a prioridade é atender os amigos do pastor Gilmar".
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que em função de fatos trazidos à tona por veículos jornalísticos que apresentam relação com investigação anterior realizada pela comissão do órgão, “a CGU decidiu por abrir novo procedimento, desta vez uma Investigação Preliminar Sumária (IPS), para investigar os novos fatos, em especial, o pedido de vantagem por terceiros”.
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Edição: Márcia Silva