Juntos e juntas somos mais fortes

No último dia 13 de abril, depois de quase quatro meses recusando-se a negociar reposição salarial com a categoria de Servidores/as Públicos/as Federais (SPFs), o presidente Jair Bolsonaro (PL), via imprensa, anunciou um reajuste de 5%.

Tal reajuste, além de muito abaixo dos 19,99% exigidos por direito (percentual referente à perda inflacionária nos três primeiros anos, 2019 a 2021, do governo Bolsonaro), está abaixo, inclusive, da inflação deste ano, que foi de aproximadamente 7,5%, e também não considera os sistemáticos aumentos de combustíveis e alimentos.

Tal anúncio foi visto como um recuo do governo por muitas das entidades sindicais representantes das mais variadas categorias do serviço público, que se reuniram para construção de uma agenda de atos e atividades pela Campanha Salarial Unificada dos/as SPFs.

No âmbito do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais – Fonasefe, que a ADUnB-S.Sind integra, foi aprovada a realização de uma Semana de Lutas em todo o Brasil, entre os dias 25 a 28 de abril, com os seguintes encaminhamentos:

25 a 27/04 – Reforçar a Vigília, pela manhã, na frente do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Bloco P da Esplanada dos Ministérios);

26/04 – Reunião, às 14h, de representantes das entidades integrantes do Fonasefe com a liderança da minoria na Câmara dos Deputados;

27/04 – Às 14h, ato público em frente ao STF;

28/04 – Paralisação Nacional

Reposição salarial e defesa da educação pública

Para a categoria docente da UnB, destacamos a importância de participação maciça no dia 28, quinta-feira, quando haverá a Paralisação Nacional, com a seguinte programação:

9h – Concentração no Bloco C, para marcha dos/as SPFs;

10h – Saída da marcha do Bloco C para Bloco P. Manifestação com pressão para a reunião com o governo (solicitação já enviada, com horário a confirmar).

16h às 18h – Panfletagem na Rodoviária do Plano Piloto.

18h às 19h30 – Ato político cultural em frente ao Museu Nacional, com o rapper GOG e a sambista Kika Monteiro, além de projeções em defesa dos serviços públicos.

Reforçamos que somente a pressão fará o governo ceder, daí a necessidade da participação nessa luta por conquistas e direitos para todos e todas que lutam, ainda, por uma educação pública gratuita, de qualidade, inclusiva e laica, prevista como direito em nossa Constituição Federal.

Juntos e juntas somos mais fortes. Juntem-se a nós!

:: Leia outros textos desta colunista aqui ::

*Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB - S. SInd. do ANDES-SN)

**Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Edição: Flávia Quirino