Distrito Federal

Dengue

Onze pessoas morreram de dengue no DF desde o início do ano

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, notificações aumentaram em mais de 400%

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
A limpeza de terrenos e quintais, eliminando-se criadouros do mosquito, é indispensável para controle da transmissão - Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Onze pessoas morreram vítimas da dengue no Distrito Federal (DF) até agora, em 2022. A confirmação dos três óbitos mais recentes foi feita pela Secretaria de Saúde do DF no 27º boletim epidemiológico, divulgado na última sexta-feira (22). Até o dia 15 de julho, data da penúltima atualização, o DF tinha oito mortes provocados pela doença.

As vítimas são seis homens e cinco mulheres. Cinco delas tinham mais de 80 anos; quatro estavam na faixa etária de 60 a 69; uma vítima tinha entre 50 e 59 anos; e outra na faixa etária entre 20 e 29. As mortes ocorreram em Ceilândia, Lago Norte, Samambaia, Sobradinho, Sobradinho 2 e Planaltina.

Notificações

Desde janeiro, o DF registrou 61.482 casos suspeitos de dengue; deste total, 59.066 registros são de moradores da capital e o restante de pessoas de outros estados que foram atendidas aqui.

Os números indicam aumento de 425,6% no número de infectados no DF em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 11.237 casos prováveis da doença.

Ceilândia foi a região com maior número de notificações (10.143). De acordo com a pasta, a situação também é preocupante em Samambaia, Taguatinga, Planaltina e São Sebastião.

Prevenção

Transmitida pelo mosquito Aedes aegipty, que se reproduz em água parada, a dengue causa dores no corpo, febre alta, vômitos e outros sintomas, podendo causar morte.

Para prevenir a doença, cuidados de limpeza e higiene são indispensáveis, como a limpeza de quintais e jardins, eliminando-se qualquer possível reservatório de água parada que possa servir de criadouro do mosquito.

Também é importante tampar lixeiras, caixas d’água e outros depósitos; desentupir calhas, canos, ralos e toldos e não deixar acumular água em vasos de plantas e afins.

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Edição: Flávia Quirino