A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) chamou de machismo o episódio ocorrido nesta terça-feira (26) durante reunião da Federação PSDB-Cidadania no Distrito Federal. O encontro, que teria como finalidade definir o nome do candidato da federação ao GDF, terminou em boletim de ocorrência.

Pré-candidata, Paula foi vetada durante a reunião por 13 votos a seis. O nome escolhido foi o do senador Izalci Lucas (PSDB).

A deputada afirmou que mesmo apresentando pesquisas e apoios que viabilizariam o nome dela, foi completamente ignorada na reunião. “Me pediram para mostrar meus apoios políticos e eu levei tudo isso. Levei apoio, pesquisa, partido. O senador não levou ninguém. Eu pedi para sentarmos juntos e conversar para definir quem tinha mais viabilidade, mas nada foi escutado. Simplesmente foi decidido pelo nome dele”, lamentou Paula em vídeo nas redes sociais.

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Ela chamou a definição em torno de Izalci de ‘tratoraço’ e disse que se sentiu “invisível” durante a tentativa de conversa. Ela afirmou que se mantém pré-candidata ao GDF e que vai judicializar a decisão da federação. “Chega de machismo. Não podemos aceitar mais a carteirada. Ele [Izalci] está sob liminar”, concluiu Belmonte.

Ocorrência

A presidente do PSDB Mulher, Andreia Moura Zemuner, chegou a registrar boletim de ocorrência contra Paula Belmonte e o marido, o presidente do PSC/DF, Felipe Belmonte, por agressão verbal.

No relato à polícia consta que Andreia teria sido chamada de “mentirosa” pelo casal. O caso é acompanhado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

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Edição: Flávia Quirino