Um manifesto de apoio à candidatura de Rosilene Corrêa (PT) ao Senado, pelo Distrito Federal, foi lançado nesta quarta-feira (24) por 15 organizações sociais e movimentos populares que atuam na capital do país.
O documento aponta "que é fundamental a construção de alternativas que unifiquem os setores progressistas, os movimentos populares, as defensoras e defensores da democracia no Distrito Federal".
Diretora licenciada do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Corrêa concorre na coligação formada pela federação PT-PV-PCdoB, que tem como candidato a governador o deputado distrital Leandro Grass (PV), com Olgamir Amância (PCdoB) de vice. A chapa é apoiada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pesquisas recentes mostram Rosilene Corrêa pontuando em terceiro lugar, atrás das ex-ministras Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), candidaturas apoiadas pelo presidente Jair Bolsonaro. O atual governador Ibaneis Rocha (MDB), que tenta a reeleição, está coligado com Flávia Arruda. Este ano, apenas uma vaga está em disputa para o Senado Federal.
"Pesquisa encomendada pela Globo, ao Instituto IPEC, divulgada no dia 15 de agosto, indica que 40% das pessoas entrevistadas não sabem em quem votar (17%) ou que votarão nulo (23%) para o Senado, é nesse cenário que iremos concentrar esforços, disputar votos e vencer as eleições. Iremos às ruas, às feiras, universidades, apresentar o nome e as propostas de nossa candidata. Precisamos unificar as nossas ações em torno da eleição de Rosilene Corrêa ao Senado, pois é possível, é viável e necessário", diz um trecho do manifesto.
O documento é assinado pelas organizações: Movimento Brasil Popular (MBP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Central dos Movimentos Populares (CMP), Levante Popular da Juventude (LPJ), União da Juventude Socialista (UJS), Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP), Rede Nacional de Advocacia Popular (RENAP), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) e Fórum de Rua do DF.
Veja a íntegra do manifesto:
É tempo de esperançar no DF com Rosilene Corrêa para o Senado
Vivemos um momento decisivo para a política brasileira. O bolsonarismo marca sua presença no Distrito Federal, e é fundamental a construção de alternativas que unifiquem os setores progressistas, os movimentos populares, as defensoras e defensores da democracia no DF.
A política nefasta de Bolsonaro é representada no DF por Ibaneis Rocha, candidato à reeleição, Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), ambas candidatas ao Senado. Esse grupo político possui as benesses da “máquina pública” na mão, além do poder econômico advindos do orçamento secreto.
Diante desse contexto, os movimentos e organizações que assinam esse documento reivindicam a unidade dos setores progressistas em torno da candidatura da professora Rosilene Corrêa para o Senado, única candidata com capacidade de crescimento para derrotar o bolsonarismo e defender os direitos da classe trabalhadora brasiliense no Senado.
Pesquisa encomendada pela Globo, ao Instituto IPEC, divulgada no dia 15 de agosto, indica que 40% das pessoas entrevistadas não sabem em quem votar (17%) ou que votarão nulo (23%) para o Senado, é nesse cenário que iremos concentrar esforços, disputar votos e vencer as eleições.
Iremos às ruas, às feiras, universidades, apresentar o nome e as propostas de nossa candidata. Precisamos unificar as nossas ações em torno da eleição de Rosilene Corrêa ao Senado, pois é possível, é viável e necessário.
Além disso, acreditamos que os setores progressistas e seus candidatos para as Câmaras Federal e Distrital devam fortalecer a evidência da candidatura de Rosilene para o Senado em suas intervenções e iniciativas ao longo da campanha, no diálogo com a população do DF.
Essa presença nas urnas e nas ruas é fundamental para novas perspectivas que esse momento nos proporciona para além das eleições em si. A construção de comitês populares, por exemplo, poderá contribuir sobremaneira para um período intenso de mobilizações, organização, batalha de ideias e avanços em prol da transformação social em nosso país.
Sempre estivemos nas ruas em nome da democracia brasileira e em defesa do povo brasileiro e vamos continuar, as próximas semanas serão decisivas para o nosso futuro e estaremos como nunca antes empenhadas e empenhados em eleger Lula e Rosilene, suas candidatas e candidatos no Distrito Federal.
Brasília (DF), 24 agosto de 2022.
Assinam:
1. Movimento Brasil Popular (MBP)
2. Central Única dos Trabalhadores (CUT)
3. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
4. Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
5. Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD)
6. Central dos Movimentos Populares (CMP)
7. Levante Popular da Juventude (LPJ)
8. União da Juventude Socialista (UJS)
9. Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT)
10. Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP)
11. Rede Nacional de Advocacia Popular (RENAP)
12. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
13. Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
14. Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR)
15. Fórum de Rua do DF
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Edição: Flávia Quirino