A votação de brasileiros no exterior já foi encerrada em 33 países, até o final da manhã deste domingo (2). O balanço foi informado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que é responsável por organizar a votação fora do país, onde os eleitores registrados só votam para presidente da República.
Todos os países onde a votação foi encerrada estão localizados na Ásia e na Oceania, por causa do fuso horário. Ao todo, 697 mil brasileiros estão aptos a votar em cerca de 100 países.
Como a totalização só pode ser divulgada a partir das 17h, a Justiça Eleitoral ainda não informa oficialmente os resultados. A reportagem apurou, no entanto, que na Nova Zelândia, por exemplo, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 73,44% dos votos. Em seguida, aparecem Jair Bolsonaro, com 15,85%, Ciro Gomes com 5,13%, Felipe D'Ávila, com 3,13%, Simone Tebet, com 1,79%, e Padre Kelmon, que obteve 0,67% dos votos.
Urnas com defeito
Das cerca de 1 mil urnas que foram enviadas para locais de votação no exterior, até o momento 50 apresentaram algum defeito.
"Cerca de 50 urnas eletrônicas deram defeito, sem possibilidade de substituição, mas sem prejuízo para o brasileiro no exterior, que estão votando em cédulas de papel", informou o desembargador Roberval Belinati, presidente do TRE-DF.
A intercorrência mais grave até o momento foi registrada em Lisboa (Portugal), país que concentra um dos maiores contingentes de votantes brasileiros no exterior. Segundo o presidente do TRE-DF, servidores da Embaixada que que iriam trabalhar neste domingo decidiram entrar servidores em greve.
"Esses servidores não quiseram participar do processo eleitoral, por isso houve atraso, aumento de filas, tiveram que requisitar outros brasileiros para mesários", detalhou Belinati. Apesar disso, a votação transcorre normalmente tanto em Portugal quanto nos outros países em que há votação.
A expectativa do TRE-DF é que até à meia-noite deste domingo, toda a votação de brasileiros no exterior tenha sido totalizada.
Edição: Flávia Quirino