Distrito Federal

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Cesta básica no DF é terceira que mais aumentou em 2022

Na capital do país, inflação dos alimentos é de 10,56% em nove meses

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Em apenas nove meses, cesta básica no DF aumentou mais de 10,5% - Bolsocaro

O custo médio da cesta básica de alimentos no Distrito Federal é de R$ 687,21 e já acumula alta de 10,56% desde o início do ano, segundo pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com este resultado, Brasília é a terceira capital onde o preço médio dos alimentos que compõem a cesta mais aumentou no ano. A inflação desses produtos só foi maior em Belém (11,78%) e Campo Grande (10,87%). Quando se analisa os últimos 12 meses, a cesta básica no DF teve alta de 11,26%.

A cesta básica da cidade de São Paulo era a mais cara entre as capitais brasileiras em setembro, segundo o Dieese. O custo médio do produto capital paulista era de R$ 750,74, valor mais alto entre as 17 capitais brasileiras que são analisadas na pesquisa. Em seguida estavam a cesta básica de Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 714,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 518,68), Salvador (R$ 560,31), João Pessoa (R$ 562,32) e Recife (R$ 580,01).

Em setembro, 12 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese apresentaram queda no custo da cesta. As maiores reduções ocorreram em Aracaju (-3,87%), Recife (-3,03%), Salvador (-2,88%) e Belém (-1,95%). Já os maiores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (1,88%), Campo Grande (1,83%), Natal (0,14%), São Paulo (0,13%) e Florianópolis (0,05%).

Com base na cesta mais cara [a de São Paulo] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.306,97 em setembro, ou 5,20 vezes superior ao salário mínimo atual, de R$ 1.212,00.

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Edição: Flávia Quirino