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Sintomas de gripe? Saiba onde fazer teste gratuito para covid-19

DF registra alta na taxa de transmissão da doença e nova cepa preocupa

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
vacina gripe
Melhor prevenção para a pandemia segue sendo a vacinação, mas apenas 50% da população no DF tomou ao menos uma dose de reforço - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de transmissão da covid-19 atingiu índice de 1,38 no Distrito Federal, segundo atualização mais recente da Secretaria de Saúde, divulgado na tarde desta segunda-feira (14). O número indica que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 138 e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta para uma expansão da pandemia.

Apesar disso, a capital está há 13 dias sem registrar um novo óbito em decorrência da covid-19. Desde o início da pandemia, 844.882 casos de contaminação foram registrados no DF; destes, 831.462 foram recuperados (98,4% do total); e 11.832 pessoas morreram.

Pessoas com sintomas de gripe devem, se possível, evitar o contato com outras pessoas e usarem máscara.

A Secretaria de Saúde recomenda também que se busque as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a realização de testes rápidos de antígeno (TR-Ag), que estão disponíveis em toda a rede saúde do DF, segundo a pasta, de forma gratuita. Em farmácias auto-testes similares podem ser encontrados na faixa entre R$ 40 e R$ 50 a unidade.  

"No caso de sintomas gripais, o cidadão deve buscar o acesso a uma unidade de saúde para realizar a testagem. Se positivo para covid-19, é necessário o isolamento por até sete dias. Cidadãos com sintomas - mesmo após o período de isolamento - devem retornar ao serviço de saúde", informou à pasta ao Brasil de Fato.

Nova cepa

Uma das preocupações é a circulação do DF da nova cepa do vírus, a BQ.1, que é uma subvariante da Ômicron, considerada até hoje a mais transmissível entre todas as mutações sofridas pelo Sars-Cov-2.

Na última sexta-feira (11), a Secretaria de Saúde já havia confirmado que testes laboratoriais detectaram 14 pacientes com a nova subvariante e que ela pode estar pro trás do aumento de casos nos últimos dias, e voltou a recomendar que as pessoas mantenham o calendário de vacinação atualizado.

De acordo com a pasta, nove mulheres e cinco homens foram infectados pela nova cepa. A idade das pessoas que tiveram casos confirmados varia de 20 a 84 anos. Não há óbitos registrados em decorrência da subvariante. Ao todo, foram 660 novos casos notificados ao longo do fim de semana. 
  
"A pasta reforça que a nova variante não tem nenhum sinal de maior gravidade e não foi observado aumento no número das internações e óbitos no DF. Mas, merece atenção especial, principalmente, para aquelas pessoas que ainda não se vacinaram ou que não tenham completado o esquema vacinal, devendo procurar uma unidade básica de saúde para colocar seu calendário vacinal em dia, evitando assim, as complicações da doença como internações e óbitos", disse a Secretaria.

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Vacinação

A principal forma de se prevenir o agravamento da doença e reduzir as hospitalizações é a vacinação em massa. Entretanto, há quatro meses o Governo do DF (GDF) não amplia a aplicação da segunda dose de reforço, atualmente limitada ao público de 40 anos ou mais e profissionais de saúde.

O vacinômetro da Secretaria de Saúde do DF mostra que o segundo reforço chegou para apenas 596.977 pessoas, o que representa aproximadamente um quarto da população. O número de pessoas com a primeira dose de reforço aplicada é de cerca de 1,4 milhão, cerca de metade do público-alvo. Já o público com primeira dose soma 2,5 milhões, enquanto aqueles com segunda dose é de 2,4 milhões. Outras 60,9 mil pessoas tomaram imunizante de dose única.

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Edição: Flávia Quirino