Em 2022, foram notificados 81.020 casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, até o momento. As informações são do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgado nesta sexta-feira (02).
Desses casos, 95,9% são residentes na capital federal. Ainda segundo o Boletim, os 66.590 casos prováveis em residentes no DF registrados pela pasta representam um acréscimo de 380,2% no número de casos em comparação ao mesmo período de 2021.
Até o lançamento do mais recente boletim, atualizado hoje (02), foram confirmados 1.320 casos de dengue com sinais de alarme e 61 casos graves. Nesse período foram registrados 11 óbitos, um a mais do que o total registrado no mesmo período do ano passado.
O DF se destaca em número de casos, proporcionalmente ao tamanho da população. A cidade vive um momento de alta da doença que é considerada um problema de saúde nacional, uma vez que a dengue apresenta um comportamento sazonal no DF tendo períodos de manifestação e fases de pico, ocorrendo, principalmente, entre os meses de outubro a maio.
Segundo levantamento da SES, a Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (11.166), seguida de Samambaia (6.251 casos), Taguatinga (4.336 casos), Planaltina (4.109 casos) e São Sebastião (3.275 casos). Estas cinco regiões administrativas apresentaram 43,75% do total de casos prováveis de dengue no DF.
De acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
O Boletim Epidemiológico aponta que com relação ao sexo e grupo etário dos casos prováveis de dengue de residentes no DF, pode- se observar um predomínio dos casos no sexo feminino, com 55,4% dos casos, e nos grupos etários de 70 a 79 anos, 80 anos ou mais e 60 a 69 anos.
Prevenção
Transmitida pelo mosquito Aedes aegipty, que se reproduz em água parada, a dengue causa dores no corpo, febre alta, vômitos e outros sintomas, podendo causar morte.
Para prevenir a doença, cuidados de limpeza e higiene são indispensáveis, como a limpeza de quintais e jardins, eliminando-se qualquer possível reservatório de água parada que possa servir de criadouro do mosquito.
Também é importante tampar lixeiras, caixas d’água e outros depósitos; desentupir calhas, canos, ralos e toldos e não deixar acumular água em vasos de plantas e afins.
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Edição: Flávia Quirino