Em novembro, o GDF organizou uma força-tarefa para diminuir os estragos causados pelas fortes chuvas no Sol Nascente. Mas ainda há famílias que estão prejudicadas com os temporais. A Defesa Civil esteve presente semana passada e algumas casas foram derrubadas.

Os moradores reclamam que falta assistência do governo, já que a Defesa Civil notifica e derruba as casas, mas não apresenta soluções de abrigos alternativos. Além disso, de acordo com moradores da região também existe uma situação de obras da Neoenergia e da Administração com as redes de esgotos que estão estourando e com a chuva forte traz o esgoto para dentro das casas.

Susana Rodrigues, 49 anos, moradora da região há 12 anos, diz que o Trecho 3 no Córrego da Coruja está sendo o mais prejudicado. “As casas alagam com chuva e esgoto, a defesa civil vem notifica e derruba, deixando algumas famílias desabrigadas”.

A casa de Paloma Freitas, 26 anos, foi notificada pela Defesa Civil por ser uma área de risco e eles ofereceram levar a família para um abrigo. “Sou diabética e tenho dois filhos, não vou para um abrigo. Tudo o que queria era uma casa mesmo que eu tivesse que pagar uma taxa para o governo”. A moradora disse que o agente da Defesa Civil pediu para que ela mudasse a porta de entrada do lugar para tentar diminuir o risco. Além disso, Paloma foi cadastrada no programa de moradia mas só terá alguma resposta daqui a 45 dias.

Com as intensas chuvas no Distrito Federal, até o dia 30 de novembro, segundo dados da Defesa Civil foram 26 famílias desabrigadas.

O Brasil de Fato entrou em contato com a defesa civil solicitando a atualização dos dados, mas não obteve resposta.

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Edição: Flávia Quirino