Distrito Federal

novo governo

Marivaldo Pereira é anunciado em nova secretaria do Ministério da Justiça

Advogado e político do DF foi convidado pelo futuro ministro Flávio Dino

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Advogado popular e auditor federal Marivaldo Pereira vai fazer a ponte entre movimentos sociais e o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Lula - Divulgação

O advogado popular e auditor federal Marivaldo Pereira foi anunciado como secretário de Acesso à Justiça, uma pasta que será criada no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do governo Lula, a partir de janeiro. O convite para o Ministério foi feito pelo futuro ministro da área, o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB).

Pereira tem atuação política no Distrito Federal e é militante do PSOL. Ele foi candidato a deputado distrital nas últimas eleições e também integrou a equipe de transição de governo, justamente na área da Justiça e Segurança Pública. 
  
"Fui nomeado como secretário de Acesso à Justiça, assumindo uma secretária inédita de Acesso à Justiça. A função do setor será fazer a interlocução do ministério com os movimentos sociais. Agradeço a confiança do futuro ministro Flavio Dino", postou Marivaldo em suas redes sociais. 

Outro nome anunciado nesta quarta-feira (14) por Flávio Dino é o jornalista Ricardo Cappeli, que será o secretário-executivo do MJSP, o segundo cargo mais importante na hierarquia da pasta. Cappelli foi secretário de Comunicação do governo do Maranhão na gestão de Flávio Dino e, atualmente, é secretário de Governo do estado. Na semana passada, o futuro ministro também já havia anunciado o delegado Andrei Rodrigues, chefe da equipe de segurança do presidente eleito Lula, para a diretoria-geral da Polícia Federal. 

Outro cargo importante a ser definido na estrutura da pasta é o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O nome, no entanto, ainda não foi anunciado. A corporação foi alvo de críticas por ter realizado uma série de blitz em estradas federais no dia do segundo turno das eleições, prejudicando a chegada de eleitores, especialmente no Nordeste, para os locais de votação. A PRF também foi criticada por ter sido leniente com os bloqueios de rodovias promovido por bolsonaristas golpistas que não aceitaram a derrota eleitoral.

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Edição: Flávia Quirino