Deputados distritais eleitos tomaram posse nesta quarta-feira (1º), na Câmara Legislativa, na primeira sessão ordinária da 9ª Legislatura (2023-2026). A volta dos trabalhos no Legislativo é cercada de expectativas para a CPI dos Atos Antidemocráticos, realizados pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de janeiro.
A CPI conta com a articulação dos deputados de oposição à gestão da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP). Além disso, esses parlamentares destacam que pretendem atuar na fiscalização do governo e na proposição de políticas públicas para a melhoria de vida da população da Capital.
De acordo com o vice-presidente da CLDF, deputado Ricardo Vale (PT) é importante fortalecer a dinâmica do Governo Lula no Distrito Federal. “Qualidade de vida da população, com dignidade, comida, educação, emprego e renda, vou continuar apoiando o fortalecimento das políticas públicas em prol da cultura e do esporte”, acrescenta o petista.
Já a distrital Daisy Amarílio (PSB) destaca que a sua principal pauta na Legislatura será a Saúde, integrada a questões sobre as mulheres, como direitos reprodutivos, violência e feminicídio. “A gente pode pensar numa saúde mais integrada no DF e a questão da saúde mental, da população, dos trabalhadores e da primeira infância”, ressaltou.
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Os deputados do PSoL Fábio Felix e Max Maciel destacam a importância da independência e o trabalho de fiscalização da Câmara Legislativa. “Uma das principais atribuições de um parlamentar é fiscalizar as ações do governo. Vamos continuar atuando com rigor, cobrando do governo Ibaneis aquilo que foi pactuado com a população e defendendo os interesses coletivos”, destacou Felix, que já fazia oposição ao governador afastado Ibaneis Rocha (MDB).
Já Max Maciel que assume pela primeira vez uma cadeira no Legislativo destaca a importância do trabalho de fiscalização tendo em vista vulnerabilidade e o empobrecimento da população nos últimos anos. “As nossas prioridades, certamente, são fiscalizar o DF, as suas políticas públicas e o orçamento, enquanto presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, vamos cobrar de perto o transporte público do DF”, acrescenta o deputado.
CPI
A CPI dos Atos Antidemocráticos foi requerida por unanimidade entre os deputados distritais e foi instalada no dia 18 de janeiro. A Comissão será composta por sete deputados, indicados pelos blocos parlamentares. A mesa Diretora da Câmara deve definir nesta quarta-feira (1º) os nomes dos postos-chave, como presidência, vice-presidente e relator.
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Edição: Flávia Quirino