Na primeira reunião da CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do DF, ocorrida nesta terça-feira (12), foram aprovadas as convocações de nomes que integravam a cúpula da Segurança de Brasília. O ex-secretário ministro do governo Bolsonaro Anderson Torres, que era secretário de Segurança do DF no dia dos atos, foi um dos convocados pela CPI. A Comissão também aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Torres, que está preso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda foram aprovadas as convocações do ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), Fernando de Sousa Oliveira; do ex-comandante da Polícia Militar do DF (PM-DF), coronel Fábio Augusto Vieira; da ex-subsecretária de Inteligência da SSP-DF, Marília Ferreira; do ex-secretário da SSP-DF, Júlio de Souza Danilo; dos coronéis da PM-DF, Jorge Eduardo Naime e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues; e do tenente-coronel da PM-DF, Jorge Henrique da Silva Pinto.
O acusado de quebrar o relógio histórico do Palácio do Planalto, Antônio Cláudio Alves, que foi identificado por imagens do prédio, também foi convocado e teve seus sigilos quebrados. Também foi definido que as reuniões da CPI serão realizadas às quintas-feiras, as 10 horas.
“Precisamos descobrir quem financiou, porque financiou e para que financiou” disse o presidente da CPI, Chico Vigilante (PT). “Foi uma invasão premeditada e organizada. Nós temos o dever de investigar e muitas perguntas precisam ser respondidas” disse Fábio Felix (PSOL), membro da Comissão. O relator da CPI é o deputado Hermeto (MDB).
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Edição: Flávia Quirino