Distrito Federal

Inclusão

Carnaval de Brasília tem ações de inclusão para pessoas com deficiência

Blocos contam com intérpretes de Libras e telão para dar visibilidade às traduções

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Atleta paralímpica de Bocha Adaptada Érika Bernardi curtiu bloco Baratinha - Ezequiel Avelino/Agência Brasília

As pessoas com deficiência (PcD) também têm espaço no Carnaval do Distrito Federal. Alguns blocos que aconteceram no último final de semana tiveram a preocupação em dar acessibilidade para pessoas com deficiência, como o Bloco do Prazer, o Baratinha e os blocos do tradicional Setor Carnavalesco Sul, dentre outros.

Nos editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) havia a exigência da inclusão de pessoas com deficiência visual ou auditiva nos blocos de rua. A exigência era para a presença de intérprete de Libras em pelo menos uma apresentação de cada bloco contemplado. Os bloquinhos do Setor Carnavalesco Sul contaram com intérpretes de Libras e telão para dar visibilidade às traduções.

Para a presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), Denise Braga, as iniciativas inclusivas dos blocos de rua trazem visibilidade para as pessoas com deficiência e garantem o direito delas participar da festa popular com segurança e alegria. “Estão começando a perceber que as pessoas com deficiência têm direito a saúde, educação e cultura e, por que não no Carnaval, que é a arte, a folia, a dança e a alegria?”Indagou Denise, ressaltando a importância do olhar sobre a inclusão.

O Carnaval de Brasília já é conhecido como uma das festas mais diversificadas. Ao todo mais de 100 blocos receberam autorização para sair as ruas até a próxima quinta-feira (23) e a expectativa é reunir cerca de 1,5 milhão de foliões na Capital, segundo o governo do DF. A programação se concentra no Plano Piloto, mas a festa também se espalha por várias regiões administrativas.

Com informações da Agência Brasília

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Edição: Flávia Quirino