Na manhã desta terça- feira (07) ocorreu o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Educação Inclusiva, projeto criado pelo deputado distrital Fábio Félix. No início da sessão, a nomeação de 1400 monitores, 400 técnicos administrativos e mais 686 secretários escolares foi celebrada.
Ao falar sobre educação inclusiva, a Promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Luisa de Marillac, afirmou que toda educação é e precisa ser inclusiva.
“Não existe educação que não seja inclusiva, educação para cumprir todas as missões que ela se propõe na Constituição Federal, ela precisa ser inclusiva. Uma política educacional que se faz inclusiva é uma política educacional que cumpre as suas funções com eficiência porque ela atinge o objetivo em relação a todas as pessoas. Eu gostaria muito que a gente não separasse educação inclusiva de educação, porque toda educação é inclusiva e precisa ser inclusiva”, disse.
Jéssica Borges, mãe atípica, também ressaltou o papel das mães na educação inclusiva: “A educação inclusiva e inclusão é uma questão de ensino e não uma questão do aluno. Toda educação precisa ser inclusiva, agregar a todo mundo. A educação inclusiva é aquela que questiona a ausência do estudante e não a sua presença. É muito importante a gente ter essa incidência social e política da mãe, que é uma figura principal no cuidado de atenção aos alunos com deficiência, principalmente aos filhos”
De acordo com Fábio Félix, o Ministério Público afirmou que 27.218 estudantes matriculados na rede pública do Distrito Federal em 2023 estão qualificados na condição de pessoa com deficiência. A Secretaria de Educação do DF também afirmou que existem 4.500 educadores sociais voluntários que estão distribuídos na região.
:: Artigo | Somos muitos e somos raros! ::
O deputado afirma que pensar em educação inclusiva é também pensar como as pessoas se sentem no ambiente escolar.
“Quando a gente pensa em educação inclusiva, quando a gente quer fazer uma discussão geral e global sobre educação inclusiva, a gente tem que pensar como todas as pessoas se sentem dentro de um ambiente escolar para que a escola não seja uma experiência de violência mas sim de acolhimento e aprendizado. Essa frente parlamentar é na verdade um centro de organização da nossa mobilização política em torno dessa pauta e também da elaboração técnica, para que a gente possa fazer sugestão a outros órgãos”, explicou.
A Frente Parlamentar também conta com um grupo de trabalho coordenado e composto por mulheres como um espaço de escuta e acolhida.
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Edição: Flávia Quirino