Trabalhadores do Distrito Federal se juntam aos atos de rua que acontecem nesta terça-feira (21) em todo o Brasil contra a política de juros implementada pelo Banco Central. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), sindicatos filiados, demais centrais e as Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular tem mobilização marcada para as 12 horas, em frente à sede do Banco Central, na SBS Q4 – entrada em frente ao Eixão, em Brasília.
:: Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos ::
A taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano vem sendo defendida pelo atual presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, que foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia Paulo Guedes.
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece nos dias 21 e 22 de março e o intuito da mobilização é pressionar pela diminuição do patamar de juros praticado pela atual gestão do BC.
:: Copom começa a definir taxa de juros nesta terça; membros têm perfil conservador e do mercado ::
Além dos atos de rua serão realizadas ações unificadas nas redes sociais pedindo a saída de Campos Neto da presidência do BC e a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF), que também estão na pauta das mobilizações.
A CUT também chamou atos em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo.
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, disse que os protestos são fundamentais para pressionar a direção do BC baixar os juros que estão travando o crescimento econômico e impedindo a geração de empregos “Todo mundo tem um amigo, um parente desempregado e essa penúria que o trabalhador vem passando tem tudo a ver com os juros altos que impedem as empresas de investir e o próprio governo de promover programas sociais e fazer obras”, defendeu Nobre.
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Edição: Flávia Quirino