Nos dias 12 e 13 de maio, acontece a Conferência Livre Nacional de Educação Popular em Saúde (CLNPS), com a participação de mais de 30 movimentos sociais, organizações e representantes do governo. O evento será sediado na Fiocruz Brasília e traz o lema "Os Inéditos Viáveis para o Brasil que Queremos – a Educação Popular em Saúde na defesa da vida, do SUS e da democracia”.
O objetivo do encontro é discutir e formular estratégias de fortalecimento da luta em defesa do SUS e da democracia, a partir de quatro eixos: gestão participativa; formação; cuidado; e participação e controle social. Estes são considerados instrumentos básicos para o resgate da Polícia Nacional de Educação Popular em Saúde, após um período de desafios decorrentes do autoritarismo do governo.
“A educação popular em saúde entende que todos são sujeitos na construção do cuidado em promoção de saúde, valorizando o conhecimento popular e as especificidades regionais para a tomada de decisões em saúde. A conferência é um espaço de aprendizado com uma escuta colaborativa que busca a valorização da diversidade. Ela é importante, pois nela podemos articular para a criação de políticas públicas efetivas e inclusiva”, explica Luciana Tavares, colaboradora da Coordenação da CLNPS.
No primeiro dia da Conferência Livre, na sexta-feira (12), às 9h, haverá uma roda de abertura do encontro com a participação da Ministra da Saúde, Nísia Trindade. Em seguida, iniciam-se as cirandas de diálogo e formação, que continuarão ao longo de todo o sábado (13) discutindo temas como a Educação Popular em Saúde na defesa da vida, do SUS e da Democracia, e a reconstrução e resgate da Política Nacional de Educação popular em Saúde (PNEPS). Encerrando o encontro, às 16h, haverá uma roda de sistematização das propostas na plenária final da Conferência.
“A educação popular em saúde é a valorização do conhecimento popular, dos saberes dentro das comunidades, dando voz e potencializando a promoção de saúde, a equidade, a inclusão e a democratização das políticas públicas”, afirma Luciana Tavares.
A Conferência, com apoio do Ministério da Saúde e da Fiocruz, é promovida por diversos movimentos sociais, como o Movimento pela Saúde dos Povos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direito (MTD), o Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM), a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), a Marcha Mundial das Mulheres, a Central de Movimentos Populares (CMP), o Distrito Drag, o Movimento Nacional da População de Rua, o Levante Popular da Juventude, a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, a Teia dos Povos, a Articulação Nacional de Pescadoras e o Movimento Popular por Moradia do Distrito Federal e Região (Amora), entre outros.
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Edição: Flávia Quirino