Contrários a manutenção da taxa de juros Selic em 13,75%, partidos, sindicatos e comitês de luta promoverão nas manhãs de todas as quartas-feiras uma vigília, em frente à sede do Banco Central (BC), no Eixinho Sul, em Brasília. Os organizadores querem mobilizar a militância e a população do DF na luta para derrubar os juros no Brasil, como fizeram nos últimos meses.
"Precisamos dar um basta nesta situação e ajudar o presidente Lula a reconstruir o país, gerando empregos e o crescimento econômico para todos os toda", observa um trecho do chamado para a vigília
O Banco Central é comandado por Campos Neto, que foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ministro de Econômica Paulo Guedes. O atual presidente do BC vem resistindo a baixar os juros desde o início do governo Lula.
"O povo brasileiro elegeu Lula, nosso Presidente, mas Campos Neto continua executando a política econômica nefasta de Bolsonaro e Paulo Guedes que recolocou 33 milhões de brasileiros e brasileiras na miséria, gerou mais de 13 milhões de desempregados, quebrou empresas e envergonhou o Brasil", traz outro trecho do chamado.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC fará sua próxima reunião nos dias 1 e 2 de agosto para discutir os rumos da taxa Selic e apesar de melhora em diversos índices econômicos, como inflação, desemprego e crescimento do PIB a diminuição da taxa de juros, que é uma das mais altas do mundo, é incerta.
Vigília fora Campos Neto, juros baixos já
Quando: todas as quartas-feiras
Horário: das 7:00 às 9:00
Local - na frente do Banco Central, no Eixinho Sul (Brasília)
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Edição: Flávia Quirino