Os servidores da carreira de Assistência à Educação realizaram um ato em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta terça-feira (29), para pressionar pela isonomia com a carreira do magistério.
Os manifestantes alegaram que o governo do Distrito Federal descumpriu um acordo firmado com a categoria ao enviar para a CLDF um projeto de lei que beneficia apenas a carreira dos professores da rede pública.
“Em junho de 2023, após a greve da carreira do Magistério, observamos avanços significativos nas gratificações deste segmento, com um aumento de 40% para 70%”, destaca a nota Diretoria Colegiada do Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no DF (SAE-DF).
Ainda segundo a nota, também existia uma negociação em curso com o governo do DF para a carreira dos profissionais da Assistência à Educação e que esperavam um tratamento igualitário e isonômico, mas foram surpreendidos quando o governo encaminhou à CLDF o projeto de lei que contempla apenas o Magistério.
Durante o ato na frente da CLDF, a categoria recebeu o apoio de diversos deputados distritais para aprovação de um projeto de lei que atenda às demandas dos 8.489 profissionais na ativa e 13.146 aposentados e pensionistas.
A SAE-DF destaca que a categoria, agora denominada Políticas Públicas e Gestão Educacional (PPGE) desempenha funções vitais para o funcionamento do ambiente escolar, que vão desde atividades administrativas nas secretarias e assistência a estudantes com deficiência até responsabilidades fundamentais.
Parlamentares
O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, defendeu a isonomia para todos que atuam na Educação e disse que o parlamento não vai abrir mão de votar e aprovar um projeto de lei que beneficie a categoria. Também participaram do ato os deputados, João Cardoso (Avante), Ricardo Vale (PT), Jorge Vianna (PSD), Fábio Felix (PSOL), Chico Vigilante (PT) e os deputados federais Erika Kokay (PT) e Reginaldo Veras (PSB).
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Edição: Flávia Quirino