Distrito Federal

PDOT

População em situação de rua do DF será ouvida em oficina de revisão do Plano Diretor nesta quinta (5)

Discussão abordará programas de habitação social e equipamentos públicos de assistência

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Encontro faz parte do calendário de oficinas organizadas pela Seduh para discutir a revisão do PDOT, lei que orienta desenvolvimento do DF nos próximos 10 anos - Foto: Renato Araujo/ Agência Brasília

As reivindicações da população em situação de rua do Distrito Federal serão ouvidas na 35ª reunião participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), lei que orienta o desenvolvimento do DF nos próximos dez anos. O encontro, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), acontecerá na quinta-feira (5), às 9h, no Centro Pop da SGAS 903. Toda população está convidada a participar. 

Um dos objetivos da oficina é discutir programas de habitação social e a implantação de equipamentos públicos de assistência à população em situação de rua.

De acordo com Rogério Barba, chefe do Instituto Barba na Rua, que realiza ações com a população em situação de rua no DF, o encontro é uma forma de “promover a inclusão social”. 

“O plano diretor, ao incluir diretrizes para o desenvolvimento de políticas habitacionais e programas sociais, pode melhorar a realidade desta população e diminuir o número de pessoas em situação de rua”, pontuou Barba.

A oficina será transmitida no canal da Seduh no YouTube e faz parte do calendário de encontros da secretaria para discutir a revisão do PDOT.

Segundo relatório lançado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em setembro deste ano, do total de mais de 236 mil pessoas em situação de rua nas cidades brasileiras, 62% estão na região Sudeste, sendo o Distrito Federal a unidade federativa com maior percentual. Enquanto a nível nacional 1 em cada mil pessoas não tem moradia, no DF esse percentual é de 3 em cada mil. O perfil dessa população é majoritariamente composto por homens (87%), adultos (55%) e negros (68%).

*Com informações da Agência Brasília

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Edição: Márcia Silva