Uma vigília pela paz na Palestina e contra o apartheid israelense será realizada em Brasília-DF nesta sexta-feira, 20 de outubro, às 17h30, em frente ao Museu Nacional da República, localizado no Setor Comercial Sul.
O ato, convocado pelo Comitê de Solidariedade à Palestina, se deslocará até o Palácio do Itamaraty para cobrar uma “postura mais firme contra os ataques terroristas de Israel” e para pedir que o Brasil rompa relações com o estado sionista, explica o historiador Sayid Tenório, vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). A primeira manifestação em defesa da Palestina foi realizada no dia 10 de outubro, também no Museu Nacional.
“Todos podem participar, independente de religião ou filiação ideológica. A causa da Palestina é o que nos une neste momento”, acrescenta o representante da Ibraspal.
Composto por cerca de 30 entidades, entre partidos políticos e movimentos sociais, o Comitê de Solidariedade foi criado em 13 de outubro em uma reunião no Sindicato dos Bancários.
Segundo Sayid, o Comitê é um instrumento de mobilização de forças e pessoas “que querem justiça, direitos e reparação para os palestinos, bem como um cessar-fogo que abra caminhos humanitários para o atendimento das vítimas civis em Gaza”.
A previsão do grupo, que tem se encontrado às quartas-feiras para formular os próximos passos, é construir uma agenda pública de ações para a próxima semana, com atividades no Congresso Nacional e protestos junto à representação da Organização das Nações Unidas em Brasília.
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“As ruas são importantes ambientes de mobilização e de denúncias das atrocidades. As redes sociais contribuem bastante, mas os algoritmos dos aplicativos limitam as pessoas em bolhas e há inúmeras denúncias de que os temas sobre a Palestina estão sendo censurados. E na rua não existe censura. Os atos de rua são importantes para mostrar o protesto concreto das pessoas e angariar mais apoio à causa da libertação da Palestina”, conclui o vice-presidente da Ibraspal.
Manifestações em apoio solidariedade ao povo palestino têm sido registradas em todo o mundo. No Brasil, atos foram marcados em pelo menos 11 cidades brasileiras entre os dias 19 e 23 de outubro.
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Dados
De acordo com dados do Ministério da Saúde em Gaza, divulgados nesta quinta-feira (19) pela Missão da Liga dos Estados Árabes no Brasil, até o momento foram 3 mil pessoas e outras 12.500 ficaram feridas em Gaza. Na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, pelo menos 61 palestinos foram mortos desde 7 de outubro e pelo menos 1.230 estão feridos. Em Israel, o número de pessoas mortas em Israel é de 1.300, com pelo menos 4.229 feridos.
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Edição: Márcia Silva