Um grupo de manifestantes se reuniu nesta quarta-feira,  1º de novembro, para protestar contra a privatização da Rodoviária do Plano Piloto, proposto pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). 

“A privatização sempre traz uma ilusão pra população. Os governos sucateiam as empresas pra que a população tenha uma opinião negativa da empresa e não reaja a suas vendas”, declarou José Wilson, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, enquanto panfletava próximo ao semáforo da plataforma superior da rodoviária.

Os manifestantes se reuniram no local por volta das 16h, com panfletos que dizem “Defenda a Rodoviária de Brasília”. Três grupos de pessoas ainda hastearam faixas com dizeres contra a privatização próximo à passagem de pedestres e de usuários do transporte público.

Posicionados perto das escadas rolantes, outro grupo de manifestantes entregavam panfletos e tentavam abordar transeuntes que se detivessem na leitura do papel. Nele, há ainda a defesa de uma “rodoviária pública” e o convite para “resistir à privatização”. Mais de 650 mil pessoas transitam pela Rodoviária diariamente.

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Para José Wilson, que é também presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) do Plano Piloto, serviços básicos, como transporte público, devem ser “obrigação do Estado”. “A população já paga uma das taxas mais caras do país e vai pagar ainda mais se for privatizado”, disse o manifestante. 

O presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT) do DF, Rodrigo Rodrigues, avalia que "as privatizações do governo Ibaneis já se mostraram ineficazes e danosas para a população”.

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“Ao invés de administrar melhor o patrimônio público em benefício da classe trabalhadora, o governador do  DF tenta entregar a cidade para a iniciativa privada a todo custo. Temos recursos suficientes para melhorar a estrutura desses locais sem vender o patrimônio da cidade. O que falta é vontade política do governador", destaca.

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Em julho, o projeto de privatização do governador Ibaneis Rocha para a Rodoviária do Plano ganhou aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal.  (TCDF). Assim, o governo segue com os prosseguimento ao processo de concessão, que será de 20 anos.

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Edição: Márcia Silva