O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino no Distrito Federal organiza mais uma manifestação em apoio à população da Faixa de Gaza. O ato ocorre nesta quarta-feira (6) em frente à embaixada do Egito às 09h da manhã.
De acordo com nota do Comitê, a concentração na embaixada do Egito visa “mostrar solidariedade para o povo Palestino, demandando a abertura da fronteira entre Palestina e Egito, para que ajuda humanitária possa entrar em Gaza”.
A organização também coloca como pauta o fim das relações entre Brasil e Israel, sobretudo depois dos desdobramentos ocorridos após as falas do presidente Lula sobre o massacre corrente em Gaza em comparação com as ações de genocídio hitlerista e o massacre da rua Al Rashid na quinta-feira (29). Este ataque das forças militares de Israel contra pessoas que se preparavam para receber comida e ajuda humanitária resultou em cerca de 104 palestinos mortos e 760 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A maioria das vítimas eram mulheres e crianças.
Esse número se acumula com outras 30 mil mortes desde o início do conflito em 7 de outubro do ano passado. A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que nesses quase cinco meses de confronto, 2,2 milhões de pessoas (mais da metade da população) correm o risco de morrer de fome na Faixa de Gaza, especialmente no norte, onde a destruição, os combates e os saques praticamente impossibilitam a entrega de ajuda humanitária.
O coordenador do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino no Distrito Federal, Pedro Batista, afirmou que a concentração na embaixada egípcia se deve à relação geopolítica que indica uma “a ação perversa do governo egípcio, que tem apoiado o genocídio executado por Israel. O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, tem se apresentado com uma postura serviçal do imperialismo à favor dos sionistas e de Benjamin Netanyahu para eliminar o povo palestino”.
"É preciso, primeiro, que cesse imediatamente este massacre, que pare o genocídio. Segundo, que se garanta a liberdade e o território livre da Palestina do Rio ao Mar", destaca Pedro Batista.
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Edição: Flávia Quirino