As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam neste sábado (23), o Dia Nacional de Mobilização em defesa da democracia. O ato acontece em diversas cidades brasileiras. No Distrito Federal, a concentração será em frente ao Conic, na Praça Zumbi dos Palmares, às 16h.
As principais pautas da mobilização são “Punição para os golpistas: sem anistia”, “Ditadura Nunca Mais”, “Em memória dos 60 anos do Golpe”, além da inclusão do tema internacionalista “Contra o Genocídio na Palestina”.
De acordo com o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, o ato marca a retomada de uma articulação maior dos movimentos sociais, do movimento sindical e dos partidos políticos. "Para que possamos retomar as ruas e fazer a pressão pelas mudanças que o povo necessita. Essas pautas vão nos levar às ruas e nós vamos fazer a retomada das grandes mobilizações que já fizemos recentemente. Portanto, é muito importante a participação de todos, é um momento de organização da classe trabalhadora, dos movimentos sociais que organizam, do movimento sindical que luta pelos direitos, para que nós possamos continuar avançando, ampliando os direitos e consolidando a nossa democracia", completou.
O conjunto dos movimentos populares declaram rechaço à possibilidade de anistia dos organizadores e financiadores da tentativa de golpe de Estado em janeiro do ano passado nas sedes dos Três Poderes.
Para o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Rud Rafael, e membro da Frente Povo Sem Medo, no momento histórico e político de 2024 a oposição à efeméride dos 60 anos do golpe de Estado empresarial-civil-militar serve para lembrar que esse período ficou sem punição e que o mesmo não pode acontecer com os golpistas do presente que são responsáveis pela articulação militar, política e empresarial que fundamentou os ataques do 8 de janeiro.
“Pensar não só reparação da memória e justiça pelo que aconteceu nos anos de chumbo como também para o que se repita nesse período extremamente violento e terrível da nossa história”, observou.
Outra bandeira de luta que será defendida é o fim do genocídio contra a Palestina. Desde o início do conflito na região, as forças de Israel já mataram mais de 30 mil civis, sendo a maioria mulheres e crianças, além de serem acusadas de diversas violações de direitos.
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Edição: Flávia Quirino