Os docentes da Universidade de Brasília (UnB) se reuniram nesta quarta-feira (24) em Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a proposta apresentada pelo Governo na rodada de negociação realizada nos dias 10 e 19 de abril. O governo propôs 0% de reajuste para 2024; 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. A proposta foi rejeitada pela plenária.
A reivindicação dos docentes foi 7,06% em 2024, e o mesmo percentual nos anos de 2025 e 2026. “Entendemos que existem avanços nas negociações com o Governo. Entretanto, ainda seguem sendo insuficientes. Por isso, seguimos em greve, seguimos unidos na luta e na mobilização” afirmou Eliene Novaes, presidenta da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB).
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“Não é apenas por reajuste por nossos salários ou benefícios, mas pela recomposição do orçamento das universidades, pela valorização da carreira docente, em defesa das aposentadas e aposentados e de seus direitos” acrescentou a presidente da ADUnB. Segundo ela, o resultado da Assembleia aponta para a continuidade da luta para avançar nas conquistas da categoria.
O outro ponto da pauta foi a deliberação sobre o Termo de Compromisso que propôs a atualização dos auxílios, no qual o Governo Federal apresenta a proposta para reajuste dos auxílios: auxílio-alimentação: R$658,00 para R$1.000,00; assistência pré-escolar (auxílio-creche) - R$321,00 para R$484,90; auxílio-saúde per capita - reajuste de até 51%, considerando a faixa de idade e renda do servidor. A implementação desses reajustes está prevista para maio e os docentes aprovaram este ponto de pauta.
Greve da UnB
Os professores UnB iniciaram greve no dia 15 de abril, sendo que pauta central do movimento é o reajuste salarial da categoria e a reestruturação da carreira, reivindicações que unem ação paredista de professores universitários e outras categorias de servidores federais em nível nacional. Na ocasião foi montado o Comando Local de Greve da UnB.
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Edição: Márcia Silva