O Festival Cine de Expressão está com inscrições abertas para suas mostras competitivas, com o objetivo de promover e distribuir obras audiovisuais produzidas por jovens e estudantes de regiões fora do Plano Piloto, área central de Brasília. As inscrições iniciaram em 24 de maio e seguem até 7 de junho.
Em parceria com o projeto Jovem de Expressão (JEX), o festival é aberto a todas pessoas que atuam com produção audiovisual. O festival busca reconhecer as expressões audiovisuais como marcadores de identidade territorial, destacando a importância das obras criadas por estudantes periféricos.
Com a temática "Educação e Território", o evento será realizado entre os dias 13 e 17 de agosto, oferecendo três mostras competitivas abertas ao público através de um edital de chamamento e um formulário de inscrição. A exibição será na Casa do Cantador, em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal.
De acordo com a organização do JEX, o “objetivo é difundir as produções estudantis periféricas brasileiras através de exibições de longas-metragens, curta-metragens, videoclipes, debates e oficinas ao longo do evento”.
Dos filmes recebidos, 50 obras serão selecionadas para passar pelo processo curatorial que os levará a seleção final. Na Mostra Competitiva Curtas Brasil serão exibidos aproximadamente de 5 a 8 curtas e na categoria de Videoclipes das quebradas do DF e Entorno serão exibidos aproximadamente de 10 a 12 videoclipes.
Os filmes devem obedecer alguns critérios de seleção, entre estas serem realizados e finalizados a partir de janeiro de 2022, com a duração máxima de 20 minutos, cuja a realização seja de pessoas nascidas no Brasil.
Serão priorizados Curtas-Metragens produzidos, roteirizados e/ou dirigidos por pessoas Negras, Indígenas, Mulheres, LGBTQIAP+ e PCDs. “A proposta busca entender as expressões audiovisuais como demarcadoras de uma identidade territorial com um recorte descentralizado compreendendo os produtos criados por estudantes periféricos como obras que expõem não só suas preocupações e necessidades, mas, também, suas visões de si, de futuro e de afetos. Expondo assim, o audiovisual como um território em conflito que requer um descentramento e uma decolonização para que outras visões de mundo sejam difundidas”, afirma o regulamento.
A organização explica que “ao longo dos dias, o evento promoverá parte do seu próprio produto de exibição, além de contar com uma Mostra Competitiva de caráter nacional, uma Mostra Competitiva de obras do DF e Entorno, uma Mostra Não Competitiva que homenageará os produtores que realizam obras audiovisuais em periferias do DF e entorno e a Mostra interna dos estudantes do Cine de Expressão”.
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Edição: Márcia Silva