A população do Distrito Federal recebe neste sábado (8) o Dia D de vacinação nacional contra a poliomielite. Além da vacina contra a pólio, serão aplicadas doses contra gripe, covid-19, dengue e outras doenças. A imunização abrangerá todas as idades, desde bebês até idosos, seguindo o calendário de rotina, faixas etárias e grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Haverá mais de 90 pontos de atendimento em todas as regiões do DF. De acordo com a Secretaria de Saúde o foco são as crianças de 1 ano a menores de 5 anos, público-alvo da dose contra a pólio. A meta do GDF é atingir 95% do público elegível. Hoje, a população nesta faixa etária é de cerca de 177 mil crianças.
Além da pólio, crianças poderão receber vacinas contra hepatite, meningite, pneumonia, sarampo e febre amarela, conforme o calendário de vacinação. Meninos e meninas de 9 a 14 anos terão acesso à vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Já as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos podem ser vacinados contra a dengue, seja a primeira ou a segunda dose.
Para adolescentes e adultos, estarão disponíveis vacinas contra hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola (vacina tríplice viral). Esquemas específicos de vacinação também serão oferecidos para bebês e idosos. A única exceção será a vacina BCG, que não estará disponível.
A recomendação para todos os públicos é levar um documento de identidade e a caderneta de vacinação. A lista completa com os locais de atendimento, horários e os imunizantes disponíveis em cada ponto pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde.
Política de vacinação
O Ministério da Saúde do Governo Federal anunciou na última terça-feira (4) um reforço sobre a importância de manter a regularidade do esquema vacinal para crianças e adolescentes.
A nota foi emitida como resposta ao avanço de um projeto de decreto legislativo na Câmara dos Deputados que visa remover a vacina contra a covid-19 do calendário infantil. A proposta, apresentada pela deputada Julia Zanatta (PL-SC), pretende suspender a nota técnica que incorporou a vacina ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a 5 anos.
O Ministério da Saúde enfatizou que a inclusão da vacina contra a covid-19 no calendário infantil foi baseada em evidências científicas internacionais e em dados epidemiológicos sobre casos e óbitos causados pela doença no Brasil nos últimos anos.
“As vacinas contra a doença estão entre os produtos farmacológicos mais estudados na história. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido internacionalmente por seus 51 anos de sucesso na vacinação, oferece vacinas seguras autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que passam por um rigoroso processo de avaliação de qualidade antes de serem distribuídas, conduzido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)", informa o Ministério.
A nota destaca que a inclusão da dose teve o respaldo da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), integrada por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
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Edição: Márcia Silva