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violência política

Em Brasília, manifestações pedem justiça por Marielle e Anderson em dia de júri popular

Projeção na Biblioteca Nacional ocorre nesta quarta-feira (30), às 18h

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
'Amanhecer por Justiça' pede justiça para o caso Marielle e Anderson - Foto: Eline Luz/ Imprensa Andes-SN

No dia do júri popular do caso Marielle e Anderson, manifestações ocorrem por todo o país. Em Brasília, uma projeção na Biblioteca Nacional ocorre nesta quarta-feira (30), às 18h. Pela manhã, às 6h30, foi realizado um "Amanhecer por Justiça" na Plataforma da Rodoviária do Plano Piloto. 

Nesta quarta-feira, os ex-policias militares Ronnie Lessa e Élcio Queiróz vão a júri popular, no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O julgamento ocorre a partir das 9h.

O júri popular é composto por sete cidadãos que não possuem graduação em Direito e que devem decidir, juntos, pela condenação ou absolvição dos acusados. Depois, em caso de condenação, o juiz do caso estabelecerá a pena que cada réu deve cumprir, com base nos crimes e nas especificidades. O júri popular vale para crimes intencionais de homicídio, infanticídio ou participação em suicídio.

No Rio, uma manifestação convocada pelo Instituto Marielle Franco, fundado pela família da vereadora, será realizada no dia em frente à Corte. O objetivo é pressionar para a conclusão do caso, que ocorreu em março de 2018.

"No dia 30 de outubro, vai ter o julgamento dos acusados de assassinarem Marielle e Anderson, por meio do Júri Popular. Esse é um momento decisivo para todo mundo que luta por justiça e para quem acredita que o Brasil precisa ser um país sério que não permite que mulheres, pessoas negras, LGBTQIAPN+ e faveladas sejam brutalmente assassinadas", mostra o portal do Instituto. 

Julgamento

Além de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, também são acusados de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão. Eles são investigados pela suspeita de serem os mandantes da execução.

Também são investigados o ex-chefe da Polícia Civil fluminense, Rivaldo Barbosa, acusado de comprometer as investigações, e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira, ajudou a definir data e local do atentado. Os cinco são investigados por homicídio e organização criminosa e estão presos.

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Edição: Flávia Quirino