População, movimentos sociais e representantes políticos participarão de ato em defesa da democracia nesta quarta-feira (8), a partir das 11 horas, na Praça dos Três Poderes. A data marca dois anos dos atos golpistas, promovidos por bolsonaristas, que depredaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília.
“É um ato simbólico para relembrar esse dia, para que não aconteça mais”, afirma Rosilene Corrêa, vice-presidente do PT-DF. “Convidados a sociedade para participar, para que leve seu recado de que é defensor da democracia e que não abriremos mão dela, tampouco permitiremos que algo parecido com aquilo que aconteceu em 8 de janeiro de 2023 se repita”, destaca.
O ato suprapartidário organizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) acontecerá após um ato institucional no Palácio do Planalto. É esperado que obras destruídas durante os atos golpistas de 2023, que foram restauradas, sejam reinauguradas.
Enquanto parlamentares bolsonaristas tentavam articular no Congresso a anistia para os presos pelo 8 de janeiro, outros ataques aconteceram. No dia 13 de novembro de 2024, um homem-bomba explodiu um carro próximo à Câmara dos Deputados.
Em seguida, ele jogou bombas contra a estátua da Justiça, localizada em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), onde tentou entrar, mas foi barrado pelos seguranças. Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL e morreu em decorrência da explosão de uma bomba que segurou contra a própria cabeça.
Nodia 29 de dezembro de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem de 30 anos que planejava cometer um atentado em Brasília. Ele havia anunciado em redes sociais que usaria “táticas militares” e colocaria fogo na capital.
“Não podemos deixar que fique assim. Precisamos alertar a população de que nada está terminado. Esse ambiente de ameaça [à democracia] continua”, aponta a vice-presidente do PT-DF. “Não se trata apenas de um momento da história para ser lembrado. Isso pode voltar a acontecer. Então é preciso que isso não se apague mesmo das nossas memórias para que não volte a acontecer”.
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Edição: Flávia Quirino